A Vila ( The Village).
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Há duas coisas que são certas quando se fala do diretor indiano radicado nos EUA M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido): seus filmes faturam alto, e têm uma reviravolta surpreendente no final. E seu mais recente sucesso, A Vila, não foge à regra. E não foi por acaso que diversas propagandas veiculadas pela Disney pediam para as pessoas não revelarem a reviravolta para os seus amigos, só para poder manter a surpresa ? que, aliás, é grande. Só no primeiro final de semana nos EUA faturou mais de US$ 50 milhões. A produção custou cerca de US$ 60 milhões, que se pagaram na primeira semana de exibição. O roteiro conta uma história sobre um vilarejo que parece perdido no tempo e espaço. Os moradores são atormentados por estranhas criaturas que vivem na floresta que cerca a vila. Existe uma espécie de acordo entre os humanos e os seres da floresta: nenhum invade o espaço do outro, e eles vivem uma espécie de trégua. Mas uma série de acontecimentos estranhos pode colocar um ponto final nisso, e a arriscar a vida de todos. Uma das grandes surpresas do filme é a excelente atuação de Bryce Dallas Howard (filha do cineasta Ron Howard, de Desaparecidas). Em seu primeiro filme como protagonista, a garota colheu elogios de toda a crítica por sua competente e delicada atuação como uma cega. Em breve ela será vista em Manderlay, filme de Lars Von Trier que será uma seqüência de Dogville. O papel principal é de Joaquin Phoenix (Sinais), que repete a bem sucedida parceria com Shyamalan, num personagem escrito especialmente para ele. No elenco também estão veteranos como William Hurt (O Turista Acidental) e Sigourney Weaver (Um Jovem Sedutor), além de Adrien Brody (oscarizado por O Pianista), que se destaca como um dos mais promissores atores de Hollywood. Shyamalan declarou a diversas publicações que suas fontes de inspiração para o filme foram o romance ?O Morro dos Ventos Uivantes? e o filme King Kong. Do livro, ele tirou a ambientação no século 19, e do longa de 1933, tirou a idéia de uma criatura que é ao mesmo tempo temida e adorada. Esse é um daqueles suspenses que tirou (e ainda vai tirar) o sono de muita gente.

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